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Assumindo plenamente a vida de Jesus, assumimos, também, a sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para evangelizar os pobres...” (Lc 4,18).

Assumimos seu amor incondicional pelo fraco:“...escolheu o que é fraco no mundo para envergonhar o que é forte” (1Cor 1, 27); pelo humilde: “e Deus escolheu os humildes, e os desprezados, os que nada são, para reduzir a nada os que são” (1Cor 1,28); pelo pecador: “Não vim chamar os justos e sim os pecadores” (Mt 9,13); pelo perdido (Mt 18,11); pelos pequeninos: “Deixai vir a mim os pequeninos...” (Mt 19,14); pelo últimos: “...porque os últimos serão os primeiros” (Mt 20,16); pelo rebelde (Lc 15,11-ss); pelo repugnante (Mc 1,40); pelo violento (Mc 5,1-20); pelo desprezado (Mc 3,1-5; 5,25-34; Lc 13,10-13); pelo silenciado (Mc 10,46-52); pelo prostituído (Lc 7,36-50); pelo esquecido (Lc 10,30-37); pelo condenado (Jo 8,3-11).

Os pobres nos seus múltiplos rostos são os destinatários da missão dos/as Pobres de Jesus Cristo. Nenhuma outra finalidade apostólica pode ocupar o lugar e o tempo que deve ser reservado aos pobres.

Nossa maneira de evangelizar passa por aquelas três dimensões que sempre estiveram presentes na missão redentora de Jesus: Kerygma (anúncio), diakonia (serviço) e koinonia (comunhão).

Dentre os pobres, nos sentimos impelidos a darmos uma especial atenção aos jovens mais empobrecidos; carentes daquele amor com que Jesus amou Madalena e que o filho pródigo foi acolhido pelo pai.  Queremos ir ao encontro dos jovens marcados pelo flagelo das drogas e que fizeram do prazer a finalidade última de suas vidas. Queremos ir ao encontro dos jovens que, por causa de comportamentos inconsequentes ou pela falta de oportunidade, se encontram nas “biqueiras”, nas “zonas”, nas ruas, nas cadeias, etc. A eles oferecemos um lar para recomeçar: casas de acolhida para ajudá-los na luta contra os vícios; encontros de evangelização que possibilitem o encontro misericordioso com a Pessoa de Jesus e a vida nova inaugurada pelo derramamento do Seu Espírito. A eles oferecemos também nosso tempo para que, através de um diálogo acolhedor, se sintam amados, valorizados e respeitados. 

Como membros de uma Igreja missionária, nos colocamos em total espírito de disponibilidade para, em nome dela, sermos enviados aos mais pobres de todo o mundo.
 

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